Durante os anos de 1950, a Ford Foundation e a Carnegie Corporation financiaram uma análise de currículo e ensino de escolas de administração. A partir dessa pesquisa, surgiu o relatório Gordon-Howell, que concluiu que a educação formal em administração nas universidades deveria ser entendida e concluída com uma disciplina mestra que integrasse os conhecimentos dos estudantes de disciplinas como contabilidade, finanças, marketing, administração e economia. A maioria das escolas aceitou as conclusões desse relatório e desenvolveu uma disciplina mestra que tornou-se conhecida como "Política de Negócios".
O impulso inicial da disciplina política de negócios foi integrar as áreas funcionais dentro da empresa de modo que se pudesse alcançar uma administração consistente. Essa administração visava capitalizar seus pontos fortes enquanto reduzia a ênfase de seus pontos fracos, em relação às oportunidades e ameaças apresentadas pelo ambiente externo da organização.
Com o tempo, os parâmetros dessa disciplina mestra expandiram-se e passaram a incluir análises mais formais do macroambiente da empresa, do ambiente setorial, da missão, dos objetivos gerais, da formulação de estratégias, da implementação de estratégias e do controle estratégico. Essa concepção expandida do escopo da disciplina passou a ser referida como administração estratégica, em oposição ao termo mais restrito política de negócios.
Em administração estratégica, pode-se argumentar que o executivo ideal do futuro será um líder, não mero administrador. Esse executivo ideal deverá ser um escudeiro fiel dos vários públicos interessados na empresa. Ele ou ela será um visionário, um participante de equipes e um técnico de perspectiva global e capaz de capitalizar sobre a diversidade.
Fonte: Administração Estratégica: Conceitos - Peter Wright, Mark J. Kroll e Joah Parnell
Fonte: Administração Estratégica: Conceitos - Peter Wright, Mark J. Kroll e Joah Parnell
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