Pesquisas mostraram que as organizações que adotam a gestão estratégica geralmente apresentam melhor desempenho do que organizações que não a adotam. Conseguir realizar uma combinação ou "ajuste" do ambiente de uma organização com a estratégia, a estrutura e os processos da mesma gera efeitos positivos no desempenho da organização. Por exemplo, um estudo sobre o impacto da desregulação sobre as ferrovias norte-americanas verificou que as que haviam alterado sua estratégia à medida que seus ambientes se modificavam superaram outras que não haviam feito alterações de rumo.
No entanto, para ser eficaz, a gestão estratégica nem sempre precisa ser um processo formal. Estudos sobre as práticas de planejamento em organizações reais sugerem que o verdadeiro valor do planejamento estratégico pode estar mais na orientação do próprio processo de planejamento para o futuro do que em qualquer plano estratégico escrito. As pequenas empresas, em particular, podem planejar-se informal e irregularmente. O presidente e um punhado de gerentes de topo podem reunir-se casualmente para resolver questões estratégicas e planejar suas etapas seguintes.
Entretanto, nas grandes corporações, com suas várias divisões, o planejamento estratégico pode tornar-se complexo e demandar tempo. Em geral, uma grande empresa leva pouco mais de 12 meses para passar de uma avaliação de situação para um acordo final envolvendo decisões importantes. Como uma decisão estratégica afeta um número relativamente elevado de pessoas, uma grande empresa precisa de um sistema formal e mais sofisticado para garantir que o planejamento estratégico leve a um desempenho bem-sucedido. Caso contrário, a alta administração passa a ficar isolada dos desenvolvimentos nas divisões e os gerentes de níveis inferiores se perdem quanto à missão corporativa.
Fonte: Gestão Estratégica: Princípios e Prática - J. David Hunger e Thomas L. Wheelen
Fonte: Gestão Estratégica: Princípios e Prática - J. David Hunger e Thomas L. Wheelen
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